
Laboratório caseiro: Para suas aulas de cinemática: o volante, um móvel bem comportado
1990; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 7; Issue: 2 Linguagem: Português
ISSN
2175-7941
Autores Tópico(s)Education and Technology Integration
ResumoO estudo experimental da cinematica nas escolas do ensino medio esbarra sempre na dificuldade de se obter medidas de tempo confiaveis e reprodutiveis. Apresentamos aqui um dispositivo experimental relativamente simples e que permite obter facilmente uma boa colecao de dados para o movimento retilineo uniformemente acelerado. Caso o professor encontre dificuldades de reproduzir esse material na sua cidade, sugerimos procurar uma alternativa local. Por exemplo, o trilho, (Fig. 1) pode ser feito, ao menos parcialmente, de madeira (consulte um bommarceneiro) ou de um perfil de ferro (consulte um serralheiro). Fundamental e que seja reto. O volante (Fig. 2) pode ser feito de um rolamento usado, nao necessariamente de massa e dimensoes iguais as do aqui sugerido (mas lembre-se que alteracoes no produto MR1 afetam as velocidades de translacao e de rotacao do volante). Um torneiro mecânico pode adaptar o eixo conico ao orificio central do rolamento. Este orificio e preenchido com um miolo de madeira dura ou de PVC. O eixo e inserido no centro desse miolo. A conicidade do eixo e importante para impedir que o volante se desvie lateralmente sobre o trilho. Sendo r2 > r1, um leve desvio da rota sobre o trilho e logo compensado por um desvio em sentido contrario, isto e, o volante autocorrige a sua rota, mantendo-se em movimento retilineo. A relacao R1 >> r1 favorece a transformacao de energia potencial gravitacional em energia cinetica de rotacao. Com isto, o movimento de translacao, que nos interessa analisar aqui, e lento o suficiente para se poder medir o tempo sem grande margem de erro.
Referência(s)