
A EDUCAÇÃO NA RESTAURAÇÃO LEMISTA DA IGREJA: A MISSÃO DE TRISTÃO DE ATHAYDE E STELLA DE FARO NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E SAÚDE PÚBLICA: 1934-1945
2009; Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS; Volume: 9; Issue: 27 Linguagem: Português
10.7213/rde.v9i27.3577
ISSN1981-416X
Autores Tópico(s)History of Education Research in Brazil
ResumoSe o padre Julio Maria foi um verdadeiro interprete e oráculo da ortodoxia católica no final do século XIX e início do século XX, encetando campanhas de divulgação do pensamento católico e de chamamento à Santa Madre Igreja aos católicos de nome, mas não de prática e de ação, Dom Sebastião Leme, a partir de 1916, desencadeará uma ação nacional, inicialmente a partir do Nordeste (Recife), depois tendo como centro irradiador da dinamização da Igreja, o Rio de Janeiro, no sentido de apressar a restauração. Dom Leme irá centrar sua ação no chamamento dos intelectuais católicos. Para tanto, fundou no Rio de Janeiro, em 1921 e 1922, a revista A Ordem e o Centro Dom Vital, órgãos de difusão do pensamento católico e de preparação de intelectuais. De Jackson de Figueiredo a Alceu de Amoroso Lima, Gustavo Capanema e Stella de Faro, entre outros, a investida de Dom Leme por meio da intelectualidade católica para disseminar as ideias e princípios católicos e exercer influência política, foi significativa e expressiva. No período em que Gustavo Capanema foi Ministro da Educação e da Saúde, a Dom Leme procurou exercer influência no governo e sobre a sociedade por meio dos seus “braços” cultos no Ministério: Alceu de Amoroso Lima e Stella de Faro. Enquanto Tristão de Athayde procurava colocar católicos em postos chave do Ministério, Stella de Faro procurava participar de Comissões cujas decisões poderiam favorecer a presença da Igreja na sociedade, em particular pelo reconhecimento da mulher como mestra, cidadã (exercício político do voto) e pela sua presença em obras de serviço social.
Referência(s)