
O caso da Fazenda Ermida em Jundiaí [SP]: contribuição do café na configuração da paisagem cultural
2008; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 2; Issue: 1 Linguagem: Português
10.20396/lobore.v2i1.238
ISSN2176-8846
AutoresAndré Munhoz de Argollo Ferrão, Berna Valentina Bruit Valderrama, Débora Marques de Almeida Nogueira Mortati, Evelyn Gregory Moraes,
Tópico(s)Rural Development and Agriculture
ResumoFocamos este artigo nas transformações da paisagem rural e urbana a partir da produção cafeeira e seus aparatos, com o objetivo de analisar como a linha divisória entre o território rural e urbano vai se diluindo na medida em que o café coloca a necessidade de uma base urbana para seu desenvolvimento. Neste processo, o urbano, como modo de vida, vai caracterizando e introduzindo novos paradigmas no espaço rural, que podem ser observados na arquitetura e nos meios de produção. Como objeto de estudos foi selecionado a Fazenda Ermida, localizada em Jundiaí [SP], cuja arquitetura rural será caracterizada, com base nas edificações, no patrimônio cultural e nas paisagens existentes. A caracterização arquitetônica de uma porção territorial leva ao reconhecimento do patrimônio cultural, porventura existente, como um bem de significativo valor econômico e também educativo. Quando este patrimônio está integrado a uma estratégia voltada à valorização da memória e sua importância para a identidade das comunidades beneficiárias poderá contribuir para reflexão a respeito de alternativas de ocupação e apropriação do bem. A análise a que nos propomos está fundamentada na metodologia de abordagem de Argollo Ferrão (2004), que apresenta dois vetores, o cultural e o produtivo, registrando a arquitetura da produção com base no ciclo do café, e apresenta também a possibilidade de abordar o objeto de estudo em quatro níveis: regional; unidade de produção; edificações e maquinário; e por fim o nível agro ecológico.
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