
EXIGÊNCIAS TÉRMICAS E ESTIMATIVA DO NÚMERO DE GERAÇÕES DE OPHYRA AENESCENS WIEDEMANN, 1830 (DIPTERA, MUSCIDAE, AZELIINAE), EM PELOTAS, RS
2001; Zeppelini Editorial; Volume: 68; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/1808-1657v68n1p0752001
ISSN1808-1657
AutoresP.B. Ribeiro, Cláudio José Barros de Carvalho, Maria Fátima De Souza Régis, Paulo R. P. Costa,
Tópico(s)Forensic Entomology and Diptera Studies
ResumoRESUMO O trabalho teve como objetivo estimar, através do Método da Hipérbole, as exigências térmicas das fases de desenvolvimento e o número de gerações, mensais e anuais, de Ophyra aenescens, em Pelotas, RS. Para isso, estabeleceu-se uma colônia de O. aenescens, em condições de laboratório, para obtenção de ovos, larvas, pupas e adultos, os quais foram mantidos em temperaturas constantes (15oC, 20oC, 25oC e 30oC), com umidade relativa de 90% ± 5. As temperaturas base dos estágios de ovo, larva, pupa, pré-oviposição e ciclo total (ovo a ovo) foram de 8,3oC; 10,4oC; 9,1oC; 8,4oC e 9,4oC, respectivamente Enquanto que as constantes térmicas foram, respectivamente, de 20,0 GD; 90,3 GD; 159,8 GD; 109,8 GD e 376,5 GD. Constatou-se ainda, que a média de gerações por ano é de 9,14, podendo variar de 8,82 a 9,82. Mantendo-se o ciclo a 30oC, em condições de laboratório, é possível obter 19,9 gerações por ano, com viabilidade total de 75,97%.
Referência(s)